Querido Desconhecido,
Há uma teia que nos une.
Ela é tecida por cada ser humano que vive aqui. Somos entrelaçados por conexões desconhecidas e narrativas emaranhadas de emoções.
Sentimos muito, sabemos pouco.
Contudo, nascemos com um mapa interior para descobrir nossa missão. Ele começa no primeiro respiro e termina com o silenciar dos olhos.
A vida é próprio caminho de descoberta.
Dentro e fora de nós os sinais vão conduzindo os passos para a evolução que almejamos, conscientes ou não.
A cada experiência, a cada encontro, a cada respiro profundo, a cada amanhecer e anoitecer, temos disponível o poder de despertar para o mistério.
As perguntas sobre destino, e o que estamos fazendo aqui, são seculares. A cada nascimento há a oportunidade de decifrar um pouco mais, promover conhecimento àqueles que também estão atrás de respostas.
Por vezes, somos tomados pela dureza, pela frieza, pelos desafios que cegam os sentidos e somos engolidos por nós mesmos. A intensidade vem, o coração enrijece, a ligação é rompida e nos afastamos da essência.
Essência de tudo que existe e vibra a favor de todos aqueles que vieram contribuir com as Histórias de/a Terra.
Viemos colocar nossos talentos únicos na criação e transformação daquilo que está abaixo de nossos pés e acima de nossa cabeça. Aquilo que nos envolve e amorosamente permite a nossa existência.
A cada respiro matinal recorde que a sua vida é importante, assim como de todos aqueles que habitam este lugar, e faça o melhor que puder, seja o melhor que puder modelando com carinho esse manto que nos envolve.
Conte comigo no percurso.
Com amor,
Elisa.